Isto, meus caros, isto é Portugal. Um país que não se mede pela medida do possível, mede-se pela medida do impossível. Um país cheio de metas difíceis e objetivos irrealistas, de propósitos utópicos e projetos impossíveis. Um país enfim coberto de portugueses a falar português. Portugal é confortavelmente insatisfeito. Por norma senta-se à sombra, pensa que tem tempo e só se levanta quando o coração pular a noventa batidas por minuto. Espera que o tempo, ou o lugar, ou ambos estejam contra ele, entra num estado de completo desassossego e depois sim atira mãos à obra. Portugal não é prudente, nem organizado, nem sequer é aborrecido. É um poema épico à espera de ser escrito.
Undertaker.: O sistema de qualificação em si (tanto antes como agora na fase de grupos) também ajuda: os "grandes" acomodaram-se porque não precisavam de muito para se qualificar, enquanto os "pequenos" esforçaram-se porque pela primeira vez tinham hipóteses.
Undertaker.: Quem viu os festejos do treinador, jogadores e adeptos contra o Marítimo - não estavam a festejar uma vitória, estavam a festejar um título - já previa que ia dar nisto.
Mas o mais ridículo disto tudo é que, da forma inconstante que o Porto está a jogar, com um pouco de jeito ganha ao Benfica e perde o título com o Paços...
Você é um homem/mulher do Norte! Não há nada que lhe escape: que ninguém pense em abordá-lo com falinhas mansas sem um cimbalino e uma francesinha na mão! Para si, tudo o que não esteja num raio de cinco quilómetros a volta da Torre dos Clérigos é paisagem. Aprovado com distinção neste teste de Portualidade já pode ir contando com um convite para ser o rei/rainha da noite de S. João.
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