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1- a determinacao de Fernando Santos, nunca se desculpando com factos como o de ter a equipa menos brilhante dos ultimos 20 anos (a léguas);
2- a raça de alguns pequenos mas bravos jogadores, como o raphael guerreiro e o joao mario. A frança entrou intimidante, com jogadores em grandes equipas, e com mais 15 cms e 25 kgs que o portugues correspondente. Mas estes 2 fizeram de conta que tinham 2 metros e um corpo de aço, faziam peito e jogavam duro, como se gritassem que o corpanzil dos "bleu" nao os impressionava.
3- o espirito de capitao de CR7. Ja o achava voluntarioso, generoso, esforçado. Nesta prova mostrou mais que isso: é um lider, e assume essa responsabilidade em favor do grupo. E os seus pares seguem-no com alegria e confiança.
4- o espirito colectivo que apagou egos e birras. Ver o Pepe aos saltos na bancada a festejar os golos contra o pais de gales é sintomático. Ver o quaresma nada incomodado com a situacao de nao ser titular, tambem. Ver o fonte titular sem que bruno alves ou ricardo carvalho amuassem, idem. E que atitude competitiva a do fonte, por sinal. E do pepe. E do william. E do renato. E do eder, nao apenas no golo, mas no imenso trabalho a reter os defesas, e a disputar as bolas no ar, no chao, de costas para a baliza.
5- a segurança do patricio. Nao é tipico nele, mas mostrou maturidade e qualidade.
6- a classe politica, entusiasmada mas sem folclore. Pareceu que apoiaram porque gostam mesmo da seleçao, e nao para se promoverem via fotos com os craques. Sem exageros, e (pareceu-me) com autenticidade.
Enfim, foi um orgulho. Fiquei muito, muito feliz! :)
Isto, meus caros, isto é Portugal. Um país que não se mede pela medida do possível, mede-se pela medida do impossível. Um país cheio de metas difíceis e objetivos irrealistas, de propósitos utópicos e projetos impossíveis. Um país enfim coberto de portugueses a falar português. Portugal é confortavelmente insatisfeito. Por norma senta-se à sombra, pensa que tem tempo e só se levanta quando o coração pular a noventa batidas por minuto. Espera que o tempo, ou o lugar, ou ambos estejam contra ele, entra num estado de completo desassossego e depois sim atira mãos à obra. Portugal não é prudente, nem organizado, nem sequer é aborrecido. É um poema épico à espera de ser escrito.
Gabriel Almeida: Mas que Epopeia foi aquele jogo ontem. No final, ao relembrar os momentos chave, até me veio à cabeça os Lusíadas, com as devidas diferenças. O pequeno (Grande) Portugal contra a toda poderosa França, que ainda para mais jogava em casa, qual David contra Golias, a lesão e lágrimas do Ronaldo, a união e resiliência ainda maior do grupo, o crescer da equipa com o passar do tempo, o aparecimento do Ronaldo como "segundo treinador", o golo do mal-amado Éder, o sofrer até ao final dos 120 minutos, a crença do Fernando Santos, e isto tudo após terem sido utilizados todos os jogadores de campo ao longo da competição. Até o local da competição, tinha de ser em França, terra de emigrantes Portugueses e de francius com ar superior. E já depois de termos ganho o troféu e da Torre Eiffel não ter ficado com as cores de Portugal, um miúdo descendente de Portugueses ainda dá uma lição de fair-play e desportivismo a um francês e ao mundo. Lindo. Isto é Portugal. :)
Undertaker.: Anda por aí algum dos moderadores deste fórum que possa apagar o post que um palerma (cuf, cuf) publicou a dizer que a seleção era medíocre e tal. Deve ter sido um desabafo num dia menos feliz eheh.
Roberto Silva: Uma vitória já temos, agora na final damos goleada...aos francius. Bem, já me dou por satisfeito se o resultado não tiver influência do árbitro.
Roberto Silva: Sim, é verdade, tem sido notório, até mesmo no entusiasmo dos adeptos. No jogo Rússia, País de Gales, um adepto Galês até chorava emocionado com a vitória e, consequente, passagem aos Oitavos. ...agora (alguns) parece que choram com o Brexit, são uns chorões estes Britânicos. lol.
Undertaker.: O sistema de qualificação em si (tanto antes como agora na fase de grupos) também ajuda: os "grandes" acomodaram-se porque não precisavam de muito para se qualificar, enquanto os "pequenos" esforçaram-se porque pela primeira vez tinham hipóteses.
Gabriel Almeida: Sem dúvida. Parece-me que o desgaste físico dos jogadores sujeitos a um maior número de jogos por temporada, associado ao alargamento do europeu a 24 equipas, são em boa parte responsável por este maior equilíbrio e, consequentemente, pelo maior número de golos marcado nos últimos 20 minutos de jogo.
Roberto Silva: Não se trata de ser bom ou mau. Simplesmente acho preferível, para atingir a final, não apanhar nenhum dos tubarões, ainda que na prática isso não signifique nada.
Andre Faria: Ya, pois é, tínhamos a Aissi, mas nunca mais voltou.
Podíamos fazer um recrutamento ou coisa que o valha...Olha, um falso concurso para hospedeiras de uma qualquer companhia aérea do Dubai, por exemplo. Elas teriam de responder a um inquérito online no nosso fórum e enviar uma foto. Depois da triagem, passaríamos à fase das entrevistas, enfim, para haver um contacto mais próximo. ;)