AyATóla KáTouEu: Se eu quisesse, podia estar em primeiro lugar, mas... como não quero ter um pysso atrás de mim, prefiro assim. Homem que é homem, tem o pysso à frente, e não "pelas costas"...
Andre Faria: É isso. Agora, isso não faz com que não sejam dos países mais exemplares em termos de organização politica e social. Nem me serve como argumento para rejeitar esse modelo. Prefiro ter 1000 ou 2000 mil pessoas a suicidarem-se por terem frio, pouca luz e a vida facilitada, do que ter 4000 ou 5000 a morrerem de fome, 1000000 com dificuldades de acesso aos serviços básicos de saúde, 1000000 de analfabetos (e muitos mais iletrados ou analfabetos funcionais), e tantos outros indicadores que não nos fazem (a nós, povos não tão suicidários) encher de orgulho...
Ferjo: Esses suicidios são sintomas de bem-viver. Não me importava de passar pelos mesmos riscos... Por outro lado, espero que não estejas a dizer que eles, na Suécia e Dinamarca, se matam às carradas, porque são uns desgraçadinhos e vivem muito mal...
Andre Faria: É, tb me parece que seria uma boa contratação, neste defeso. A ver vamos se o mysterio ganha o torneio premiado em que está inscrito. Obviamente que, se depender da malta... ;)
Manuel M: As condições são outras, as fontes de informação vêm de todo o mundo. Cada vez menos os nossos "media" são verdadeiros opinion-makers, parece-me. E eles podem ser condicionados, claro. Eles fazem ecoar aquilo a que se dá relevo. Se o estado tivesse outras preocupações ambientais, por exemplo (e as concretizasse), não seriam os "media" que os iriam calar, antes os apregoariam!
Andre Faria: Mas falando sério, e respondendo ao André e ao Paulo: penso que o modelo nórdico é, de facto, um exemplo. Potenciar a educação, criar uma cultura de cumprimento fiscal, ambiental, social (ok, aí, todos temos alguma culpa), valorizar o trabalho e tê-lo como factor primordial na função produtiva de um país (sim, parece-me que Finlandeses, Noruegueses, Luxemburgueses, Islandeses, Canadianos e afins, foram os que mais se aproximaram da teoria de Marx e Engels - valorização do trabalho, e não exclusivamente do capital - sem, com isso, implicar a estatização dos meios de produção), e perceber que não se pode andar toda a vida a competir em indicadores como "baixo salário", "mais horas de trabalho", "competitividade fiscal". Tentar alinhar por cima, e não por baixo. Os chineses e os coreanos fazem mais barato? Está certo, mas eu não quero viver como os chineses e os coreanos...
pauloaguia: Hum... e achas que com a implantação do regime islâmico, a poligamia também seria institucionalizada? É que assim sendo, pensando bem...
Quanto ao regime do Salazar, falta-nos um personagem com aquela vozinha... o Marques Mendes por vezes ainda se esforça, só falta esganiçar um pouco mais no final das frases...
AyATóla KáTouEu: A malta não se incomoda muito de não votar... até ser impedido de votar! Isso dava guerra civil. Concerteza, diminuiamos muitos populismos baratos que andam por aí. Por outro lado, vê-se com cada licenciado idiota... Talvez optasse mais por retirar a "representação directa" nos sufrágios. Os deputados não deviam ter que defender o seu círculo eleitoral, se o que se pretende é que façam politica nacional. Depois temos "orçamentos-limianos" e chantagem das Laranjas da Madeira, e outras coisas afins. Orgãos politicos mais colegiais, eleitos de forma mais indirecta. Não sei, é só uma sugestão... confiar em gente competente, que não precise de responder directamente ante o "povão", que não precise de andar a fazer estradas à pressa nos últimos 6 meses de poder.
Ferjo: Só poderia concordar contigo se "as traições às promessas de Abril" (expressão que fica brilhante, dita pelo Zé Mário Branco, no seu "FMI") não me parecessem tão violentas quanto o próprio regime. A verdade é que os políticos actuais não têm algumas virtudes que os de então tinham. Eles (e nós, que os elegemos) lixaram tudo, roubaram-nos a legitimidade de criticar os anteriores.
Não sou um defensor do antigo regime (nem algo que se pareça), mas sou um critico do "Novo Regime". E o argumento "Ah, mas o outro ainda era pior" não cola. Não cola mesmo, de todo!
Bruno Jesus: Eu poderia ser um seguidor desse blog, mas... se não se pode ver gajas nuas, desisto já! Aliás, já pequei em demasia, jamais me aceitariam de volta!
Manuel M: Marcos (dito "Santo") fazia-se representar por um Leão, e o evangelho dele foi um dos 4 escolhidos, por isso, até se deviam dar bem... eheheh
Andre Faria: Vi um filme giro, que devia ser mais ou menos cristão... pelo menos tinha umas freiras e um padre... eheheheh. Como era o título, já? "Sacrilégios no Convento", ou coisa assim...
Seria de um altruísmo assinalável aproveitares a promoção de Junho, e ofereceres 1 ano a um camarada tuga. Haverão interessados (eu conheço 2 ou 3 potenciais)...
Manuel M: O camarada devia mas era arranjar uma torre e juntar-se ao Tugas, para engrossar (hum, não sei se escolhi bem o termo) a equipa de anti-damas!
Defeits neste regime do Diabo, são muitos. Muitos mesmo. E não sou eu que vou defender esses ca**ões, por isso podes dizer o mal que quizeres. Cambada de corruptos, moinas, arrogantes, sei lá... a lista de impropérios que eles merecem é infindável. Nem vou comparar com qualquer outro regime: este é mau, e ponto final! Por aí estamos todos de acordo, eu, tu, o Bruno... se calhar, só nos separávamos na altura de implantar um novo. Mas isso é depois, agora podemos juntar-nos para derrubar este poder instituido! ;)
Manuel M: ... venha o diabo, e NÃO escolha: que leve tudo!
Ou então, que venha a PSP e leve, ao menos, o Mario Machado! Eheheheheh
O Zé Pinto Coelho, Presidente do PNR já se veio queixar. Acho que "o camarada politico Machado" (sim, ele falou em CAMARADA político) era bom rapaz, e tal, perseguição política, e coiso e tal, eram só umas armazitas para caçar charéus e bicos-de-lacre... eheheh
FANTAS: Por cá chamamos "alpirros" aos filhos de emigrantes em frança. Têm caracteristicas especiais de cromice. Ouvem música ranhosa (podemos ouvir essa música no mcm, o seu canal favorito), usam umas roupas meio "dreads", meio "rappers", salpicada com pitadas de humor geralmente imposta pelos pais (tipo meinha branca). Falam mal de Portugal (como os pais) e acham que somos todos muito atrasados, e que "lá em France é que é". Apesar disso, ninguém lhes liga, porque dar-lhes confiança envergonha qualquer um. Acabam por se encontrar nos mesmos sítios (em Pombal, é no Cosy Bowling), afrancesando-o e apimbalhando-o ao máximo. E tornam-se amigos uns dos outros, porque os de cá, os nativos, não se misturam com essa gente. São os alpirros!
ANTICHRIST: Já tenho visto desses bonés "de esguelha". Primeiro pensei que os putos estivessem com os copos e nem se apercebessem que aquilo estava torto. Depois, vi 2 avec's (francius) com isso, mas de forma ainda mais assumida: os bonés nada enterados na cabeça, quase a cair (tinham que os equilibrar para eles não cairem), e a pala a meio caminho entre a orelha e o olho. Ri-me na cara deles, e pensei "estes alpirros são doidos". Mas entretanto, comecei a ver a coisa em Portugal, também. Os "dreads" (raio de coisa, no meu tempo, os góticos eram góticos, os punks eram punks, s rockabillies eram rockabillies... não haviam misturas. Agora um "dread" usa uma cruz dos góticos, uma poupa dos rockabillies, as calças rasgadas dos punks) agoram usam essas panasquices, não é?
Nuno Miguel: Só se vai dar por eles se eles se rirem, e não prevejo que isso aconteça! As bandeirolas à janela não marcam golos, e estes nacionalismos de pacotilha são como a t**ão do mijo: duram pouco, e não resolvem nada!
Andre Faria: Virgens não, obrigado! Não estou para ter aquele trabalho todo, para depois outros se aproveitarem do "prato pronto a comer"! Se não serviu para mais ninguém, não é a mim que vão servir. Mesmo sendo 50...
Andre Faria: Costumava andar por aqui uma loiraça boazona, mas quando se foi a ver, era um barbudo cabeça rapada mal encarado e trinca-espinhas. Hoje em dia, não se pode confiar em ninguém!
pauloaguia: Explicando um pouco mais: mesmo que, particularmente, me pareçam reprováveis algumas posições e afirmações (e achar que, mesmo tendo essas posições, jamais as poria a público desta forma), a posição "pública" de censura é ilegítima e contraproducente. É um pouco como a diferença entre a justiça por mão própria que eu até poderia fazer, mas que, enquanto legislador, não poderia autorizar. É por aí...
pauloaguia: Respeito a posição, mas não concordo, Paulo. Daí eu ter dito logo que jamais poderia ser moderador disto. Eu penso que toda a gente deve emitir as suas opiniões, sem restrições. Para mais, não havendo queixosos (e parto do princípio de que não há). E olha que não concordo, EM ABSOLUTO, com muito do que aqui tem sido escrito. Mas silenciar não me parece solução. Aliás, seria coisa que eu jamais faria. É como quem diz: nunca poderia ser moderador de coisa nenhuma! Eheeheheh