Bruno Jesus: Concordaria palavra por palavra se fosse racista, irresponsável (sim, que nós temos muitas responsabilidades, não tinhamos nada que andar aí pelo mundo a chatear a malta), e se me fosse absolutamente indiferente que os outros estejam bem ou que estejam mal. Como nada disso se aplica a mim... não concordo com uma única letra do que escreveste. Nem com a parte do mundial, que me chateiam as bandeiras e aqueles nacionalismos de pacotilha que se mostram em dias de jogo da selecção.
Bruno Jesus: Há bastantes portugueses em Timor que estão em risco de ter que vir para cá à força... Desculpa que te diga, mas, mesmo que não te interessem os timorenses, pelo menos esses portugueses são teus compatriotas (para azar o deles)
pauloaguia: Eu pegava mais atrás, ainda. Nós, europeus (e portugueses em particular) roubámos quase 500 anos de evolução e desenvolvimento a esses povos, em Timor, em Africa, no Brasil... nós somos co-responsáveis pela sua fome, pelo seu atraso, pelas suas mortes. Aliás, fomos no passado e continuamos a ser hoje em dia (recomendo "O fiel jardineiro", filme do Fernando Meirelles com o Ralph Fiennes), de muitas maneiras - a mais comum e visivel, explorando os seus recursos para proveito "Ocidental". Cada morte em África devia envergonhar-nos a todos. Mais: por muito que eu não "simpatize" com o facto de ter sido assaltado na Amadora, ou de não poder andar à noite, sozinho, em muitas zonas de Lisboa, ou da margem sul, o facto é que essas gangs ainda não nos prejudicaram nem 1% daquilo que nós, portugueses, já prejudicamos e roubamos em Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné, S. Tomé... Se há coisas em Portugal das quais não me orgulho, é a questão das "províncias ultramarinas". E não é a descolonização que me envergonha, como disse o Manuel: foi a colonização. A resoluçao do problema terá sido má, mas ter-se criado o próprio problema foi muito pior. Por um novo dia universalista e fraterno, Gabriel (ao vosso dispor)!
É do pouco que me resta do pensamento de esquerda: ainda sonhar com um mundo sem fronteiras, sem passaportes, sem bandeiras, sem hinos, com tolerância suficiente pelas culturas alheias, que não sejam precisas armas ou pátrias para as salvaguardar. Ah, e pode ser "uma terra sem amos, a Internacional..." ;)
Bruno Jesus: "Isto não é uma democracia?" - É! Mas não fui eu que escolhi, não tenho culpa que isto seja uma democracia. Ah, se fosse eu a escolher... eheheheh Sim, mas tens direito à opinião, claro. E eu respeito-a enquanto tal: opinião! Não lhe vejo é muita graça...
PT_Gabriel: Ah, e olha que... "na caverna também é amor"... eheheheh. Uga, uga! Quanto ao facto de serem burros, os boatos dão-te razão. Parecem que partilham uma realidade anatómica com as espécies asininas. Já me tinham falado, e agora que o confirmaste, não tenho mais dúvidas! ;)
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