Dias da Cunha demitiu-se da presidência do Conselho Directivo do Sporting e de todos os cargos no Grupo Sporting. Em comunicado, publicado no site dos leões, volta a reafirmar que a decisão de aceitar as demissões de José Peseiro e Paulo Andadre o violentaram "de forma intolerável", pelo que a renúncia era o único caminho aceitável.
Dias da Cunha argumenta que violou dos princípios básicos da sua educação, dos quais "os contratos são para cumprir" é um (o outro é que "o tempo e o espaço para se colher a vontade dos sócios são as assembleias gerais"). E que por isso, " nem o facto de o ter feito em defesa do superior interesse do Sporting", foi capaz o levar a" fazer de conta e a continuar como se nada se tivesse passado".
Dias da Cunha volta a fazer elogios a Peseiro e Paulo Andrade dizendo que "há pessoas que pela sua qualidade ímpar e pela maneira como servem o clube continuam a demonstrar que o Sporting é diferente".
Dias da Cunha acredita que "a imensa maioria dos sócios do Sporting não se revê na arruaça e na desestabilização". Por fim, assegura que "nos termos estatutários, os órgãos sociais do clube e das empresas continuam em funções".
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