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16. Martie 2006, 23:16:42
Andre Faria 
DIORAMA

Os DIORAMA nasceram em 1996 pela mão do talentoso front-man Torben Wendt, cujo passado musical inclui 13 anos de estudos clássicos de piano, o envolvimento como baterista numa banda de música punk e uma série de produções de álbuns trance. Depois de compor várias peças, Torben Wendt procura a realização pessoal e lança-se na gravação do seu primeiro álbum. No decurso do seu trabalho, pessoas como Adrian Hates (Diary of Dreams) e Rainer Assmann (DAF) juntam-se ao processo de produção apoiando a sua edição, que se dá em 1999 na Accession Records. “Pale” era um disco introvertido e melancólico, que acabou por angariar os primeiros fãs da banda. No verão de 2000, Torben Wendt junta-se à digressão germânica de “One of 18 Angels” dos Diary of Dreams, apresentando uma performance acústica de piano e voz.
O segundo álbum “Her Liquid Arms”, editado em 2001, marca um importante passo na formação (o vocalista e teclista Félix Marc junta-se a Torben) e no contexto musical dos DIORAMA. O disco é mais rítmico e mais electrónico que o seu antecessor, tornando-se mais famoso nas pistas de dança alemãs. Músicas como “Advance” e “Device” são autênticos hits que alcançam os tops, colocando os DIORAMA em quarto lugar das tabelas de vendas, retirando-os decididamente do anonimato. Em Janeiro de 2002, o período de reorientação musical recomeça. Torben Wendt vai viver para o Canadá, onde permanece durante seis meses. O seu amigo Bernard Le Sigue, junta-se aos DIORAMA como baixista. Durante noites seguidas trabalham incansavelmente no seu terceiro trabalho, “The Art Of Creating Confusing Spirits”, que é lançado em Outubro de 2002 e que acaba aclamado pela crítica como sendo o trabalho mais arrojado e complexo da banda até aquela data.
Em Novembro de 2002, os DIORAMA viajam por toda a Europa como banda de suporte dos Diary of Dreams, mas desta vez com o line-up completo. Aliás, Torben é ainda hoje um dos músicos que compõem o espectáculo dos Diary Of Dreams, e só não está com eles em palco quando os Diorama têm compromissos ao vivo coincidentes com a banda de Adrian Hates… Em 2003 os DIORAMA actuam nas Américas. Ao centro, em várias cidades do México, e a norte, no Canadá.
Em 2005, e depois de um hiato temporal (Torben decide viver cerca de ano e meio em Valência – Espanha) os DIORAMA lançam “Amaroid” que apresenta também um novo (quarto) elemento: o guitarrista Sash Fiddler. Para a apresentação do álbum, a banda junta-se à tournée dos VNV Nation “Formation tour” e visita países como Holanda, Bélgica, Áustria, Suíça, Hungria e França. Em Outubro de 2005 é lançado o álbum “Repale”, que contem versões novas de músicas de “Pale” (entretanto também reeditado no ano passado), remixes e material antigo que, na altura, não foi lançado.
O regresso dos DIORAMA ao activo e a excelência do trabalho registado em “Amaroid”, leva o grupo a alcançar, de novo, o quarto lugar dos tops germânicos, colocando-os também no topo da cena darkwave/synthpop/electrónica europeia. A 17 de Março, os DIORAMA visitam Portugal para abrir o Festival Fade In 2006, naquele que será também o primeiro concerto a ser levado a cabo pelo festival no exímio e dotado espaço para espectáculos que é o Sushi Dance Club.
Dançar em tons de cinza, exorcizando nostalgia, romance e luxúria, será a proposta para um arranque de Fade In 2006 que se espera fulgurante!

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