Andre Faria: Mas falando sério, e respondendo ao André e ao Paulo: penso que o modelo nórdico é, de facto, um exemplo. Potenciar a educação, criar uma cultura de cumprimento fiscal, ambiental, social (ok, aí, todos temos alguma culpa), valorizar o trabalho e tê-lo como factor primordial na função produtiva de um país (sim, parece-me que Finlandeses, Noruegueses, Luxemburgueses, Islandeses, Canadianos e afins, foram os que mais se aproximaram da teoria de Marx e Engels - valorização do trabalho, e não exclusivamente do capital - sem, com isso, implicar a estatização dos meios de produção), e perceber que não se pode andar toda a vida a competir em indicadores como "baixo salário", "mais horas de trabalho", "competitividade fiscal". Tentar alinhar por cima, e não por baixo. Os chineses e os coreanos fazem mais barato? Está certo, mas eu não quero viver como os chineses e os coreanos...