Sim, o autor é o antigo campeão mundial de Xadrez, Robert Fischer. A caraterística mais importante desta variante é a posição aleatória de início para cada jogo. Esta regra é semelhante à do Xadrez de Canto, mas claro, há pequenas diferenças, por isso é melhor especificar todos os detalhes:
Os peões são colocados nas suas posições habituais (2ª ou 7ª fila).
Um rei deve ser colocado entre duas torres. Quer dizer que a posição de um rei nunca será num canto (colunas A nem H).
Um bispo tem de ser colocado numa casa branca e o outro numa casa preta.
As posições iniciais das brancas e das pretas são simétricas - as peças são colocadas nas mesmas colunas da peça adversária correspondente.
A figura seguinte mostra um exemplo de uma posição inicial:
Como fazer roque
Apesar de à primeira vista parecer estranho, o roque é possível nesta variante do Xadrez. De facto, as localizações do rei e da torre envolvidos no roque são as mesmas do Xadrez tradicional, mas as posições iniciais podem ser bastante diferentes, dependendo da posição inicialmente gerada para o jogo. Para além disso têm que ser verificadas condições similiares:
O rei e a torre que vai entrar no roque não se podem ter movido desde o início do jogo.
O rei não está em cheque.
As casas iniciais e finais do rei e da torre e todas as outras no meio têm de estar vazias.
O rei não atravessa nenhuma casa atacada pelo adversário nem acaba a jogada nessa situação.
IMPORTANTE! Ao contrário do Xadrez normal, a jogada de roque processa-se de forma ligeiramente diferente:
O jogador clica no rei e depois na torre com que quer fazer roque em vez de ser na casa de destino do rei.
O jogador submete a jogada para a terminar
A razão para isto é que em certas posições a posição incial e final do rei são a mesma.
Todas as outras regras são as mesmas do Xadrez tradicional. Jogar este jogo